Brokenídea


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Louise Gracielle.

Em 2010, milênios desde a última postagem no blog, com 22 anos. ;)

I've been stretching my
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come right out!


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.:: sábado, abril 30, 2005

Verbo Ser*


O que seríamos para o próximo?

A ponte que une os pontos distantes do outro ou o rio caudaloso que os separa?
Seríamos o início de todos os planos ou o obstáculo a eles?
Os sorrisos exaltados na alegria ou as lágrimas tranqüilizantes na tristeza?
Seríamos o visível compreensível ou o imaterial misterioso?
A chuva que refresca ou a que inunda no verão?
Aurora ou a escuridão de uma noite?
Fogo ardente da paixão? Gelo inquebrável?
Ímãs que se atraem ou que se põem de lado, quando estão frente a frente?
Seríamos a luz que revela as formas ou a que cega quando observada?
Seríamos um ponto isolado na imensidão de um espaço ou uma reta direcionada?
Deliciosa leitura de suspense ou tenebroso filme de terror?
Uma folha em branco a se completar? Páginas já definidas e imutáveis?
Sólido ou líquido que escorre por entre os dedos?
A felicidade efêmera ou o riso eterno?
Seríamos duas coisas opostas ao mesmo tempo? O amor e o ódio?

Representar o infinito no breve espaço de existir.

Eu sou, tu és, ele é, nós somos.
Pela ótica do outro, nem sempre somos o que desejaríamos ser...



"Eu queria ver no escuro do mundo
Onde está tudo que você quer
Pra me transformar no que te agrada...

Às vezes, te odeio por quase um segundo
Depois, te amo mais..."

(Paralamas do Sucesso)


PS.:
A uma semana do meu aniversário e já sinto meus neurônios assim tão velhos...
*
Título copiado (sem autorização) de um poema de Carlos Drummond de Andrade.


Peter Gabriel - Steam.



.:: Por Louise Gracielle, às 9:49 PM.




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.:: quarta-feira, abril 20, 2005

Sem Fôrma

Se eu fosse fórmula, viria em bula de remédio, rótulo de produto ou em livrinho de "recordando o conteúdo", distribuído na muvuca do dia do vestibular. Entretanto, você jamais encontrará a forma como me torno parasita de sua vida nem o conseqüente método de me expulsar de você, descritos em um pedaço de papel. Também nunca descobrirá a porcentagem de cálcio, ferro ou sódio da minha matéria, nem me verá dando dicas aos meus concorrentes, minutos antes da prova do vestibular.

Mania besta esta de achar que tudo tem uma receita, posologia e contra-indicação! Porque alguns jovens metidos a infantes (não era o contrário?) se sentem abafando ao dizer: "a pessoa certa pra mim tem de ser loira, alta, dos olhos verdes, com piercing, cabelo curto, sarada e blá blá blá"! Será que não é óbvio que o cabelo a gente pinta e corta, a altura se compra (lê-se "salto alto"), para os olhos verdes, existem lentes, piercing é só colocar (ou tirar) e, para o corpinho sarado, há o AB Toner, mas que um cérebro e atitude são intrínsecos ao ser humano?! É a essência que conta (não o cheiro ou o sabor, meu Deus!)! A velha história da capa: a capa do celular a gente troca, mas as funções (lê-se "inteligência") dele, não!

Não estou fazendo apologia ao "modifique a aparência do ser amado até que ele lhe agrade", quero apenas atentar para o fato de que exterior é mutável e a lorota dos últimos tempos tem sido essa má vontade constante de não se usar o cérebro!

Porque, se existisse a fórmula de nossos príncipes e princesas encantados, o meu já teria chegado via SEDEX, já estaríamos em um dos castelos medievais, dando o beijo do casamento e os letreiros correriam, garrafais: "e viveram felizes para sempre"...


PS.:
Texto escrito há umas duas semanas.


Oswaldo Montenegro - Pedaço de Mim.


.:: Por Louise Gracielle, às 5:36 PM.




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.:: sexta-feira, abril 08, 2005

Viver Insensa...Ops...Intensamente

"Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro, seria esta": aproveite cada mísero segundo de seus dias fazendo aquilo que lhe traz contentamento. Não perca nunca a possibilidade de ser feliz, nem que para isso... OPA! Quase me pego dizendo "nem que para isso você tenha que passar sobre as leis humanas"! Mas, hey...será que faz sentido a apologia que fazemos ao "viver intensamente", sob esse ponto de vista?

A humanidade se vê cada vez mais distante dos valores morais, caminhamos para uma igualdade um tanto inaceitável (a meu ver) entre homens e mulheres e a ânsia de se viver cresce gradativamente, à medida que mais vítimas do acaso são feitas. E assim vamos agindo por instinto, deixamos que a situação "nos leve", nossos impulsos não são mais controlados... A ética? As lógicas do comportamento? Ah, essas nós esquecemos... Aliás, elas existem?

É assustador perceber que viver intensamente se confunde com agir irresponsavelmente. Se somos dotados de maravilhosa massa cerebral, façamos jus aos bilhões de neurônios que possuímos, usando-os! Certo? Podemos ser mais persuadidos pela nossa emoção, sem sermos inconseqüentes. A velha história do “pense, repense e tripense antes de agir”! Podemos cometer os mesmos deslizes mil vezes na nossa vida, mas as conseqüências, sem sombra de dúvida, serão cada vez piores até que se tornem irreversíveis (isso quando a situação não é piorada por erros cometidos que recaem sobre os outros! Não existe coisa mais mesquinha do que agir sem pensar no próximo). Aí, surge a dúvida: “a emoção supera a razão quando eu penso, repenso e tripenso os atos? Isso não faz sentido!”. Era para não fazer. Mas faz.

Quantas vezes a minha razão dizia pra mim que eu não deveria ir ao lugar X por causa da coisa Y que ia me incomodar e a minha emoção dizia “vai, anda, vaaai!”. Minha razão, dando-se por vencida, decidia-se por aconselhar meu coração, falando pelo canto da boca: “ok, vai...mas não fique perto da pessoa Z e nem faça a coisa W que será mais seguro!”. Pronto! Minha emoção vencia e eu aliava tudo nos trinques, proporcionando a mim momentos de pura curtição!

Sensatez é a palavra-chave! A palavra-chave que no milênio anda em falta... Até que ponto as pessoas conseguirão chegar andando sem medir os passos, aos saltos? Quando tudo fizer de mim partida, espero poder chegar lá em cima com a consciência tranqüila: vivi, mas soube aliar minhas vontades aos meus deveres, meu prazer à minha razão!


"E quando eu juntar as coisas num balaio,
Partir que nem um raio
Deixar a dor dormida,
Vou precisar fazer de conta que é da lida,
Não acenar procê na hora da saída
Nem olhar os olhinhos vivos de quem fica
Fingindo que não vê a dura dor da ida..."

(Zebeto Corrêa e Bartholomeu Mendonça)


Lucas Santana - Mensagem de Amor.


.:: Por Louise Gracielle, às 9:31 PM.




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