Brokenídea


The current mood of criticomica at www.imood.com

Louise Gracielle.

Em 2010, milênios desde a última postagem no blog, com 22 anos. ;)

I've been stretching my
mouth to let those big words
come right out!


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.:: sábado, março 26, 2005

Entre Sonhos e Realidade, o Atípico!

Sonhos sem pé nem cabeça, sequer possuindo um tronco, são meus prediletos! Imaginação não me falta no instante em que fecho os olhos, apago a luz e "boa noite, Cinderela!". Alguns são recorrentes, outros engraçados, outros assustadores... Sinopses dos principais pra vocês:

  • Quando criança, sonhava que gorilas rosas vinham andando pela minha rua, destruindo tudo e eu, a superpoderosa, conseguia esconder a galera do bairro em um cubículo qualquer. (!)
  • Perseguições sempre foram as temáticas prediletas de meu inconsciente! Perseguida por assassinos, eu corria sobre os prédios, pulando de um para outro, como se os abismos abaixo de mim se tratassem de meras poças d'água. (!!)
  • Minha antiga casa exerce nos meus sonhos o poder de me expulsar de dentro dela. As paredes gritam "Distance from the Ellen Glance, Mrs Seven Plance!" (não, não...eu não entendo o que isso significa, a não ser o "distance from" que me soa bem como um "distância desse lugar!"). Esse é um dos mais recorrentes e que mais me apavoram. (!!!)
  • Como o mais estúpido de todos os tempos, apresento-lhes "o sonho da bebedeira": eu, que nunca bebi na vida, sonhei que tomei um porre daqueles com Cuba Libre!!! O mais impressionante é que jamais experimentei a tal bebida e pude sentir tão perfeitamente o sabor adocicado das doses, nos meus instantes de desacordada. Tem lógica um trem desses?! (!!!!)


Deixando registrado aqui no blog, essa semana saiu o bafafá da Doença de Chagas transmitida pelo caldo de cana, lá no sul do Brasil. Eu e uma amiga, as futuras cientistas (cof cof!), passamos um bom tempo levantando hipóteses sobre a tal contaminação do caldo. O que não nos entrava na cabeça era simplesmente tudo:

  1. Na escola, a gente aprende que o Triatoma pica a pessoa e, enquanto suga o sangue, defeca no local. Como existem protozoários do Trypanossoma cruzi em suas fezes, eles caem na corrente sangüínea de quem está sendo picado, contaminando-o. Nada se fala sobre contaminação por ingestão das fezes do barbeiro, perceberam? Então, como é que a televisão disse que dava pra engolir o trocinho e ficar doente? Louise e Letícia ponderam e decidem aceitar o fato...Ah, vai, o protozoário caiu na corrente sangüínea depois de ser ingerido e chegou ao destino dele!
  2. Depois pensei: "como que o bicho ia aparecer na cana?!". Aí, a televisão disse que ele habita no meio das canas em estocagem. Louise fez uma cara de nojo tremenda, imaginando aquela cana no canto da lanchonete - esbarrando no chão, repleta de barbeiros nela -, sendo moída e ela se deliciando com a garapa. Nheca!
  3. Não satisfeitas com essa história de ingerir as fezes do bicho (muito triste pra ser verdade!), inventamos mil e uma possibilidades. A principal delas: o inseto picou as pessoas enquanto bebiam o caldo! As garotas logo refutaram a idéia, visto que o barbeiro age à noite e sua picada dura, em média, de dez a vinte minutos. Muito atípico para ter acontecido...

Entre idas e vindas, indagações e viagens, chegamos a uma conclusão: não confie no que você aprende no colégio! Vem uma notícia na TV e te bota doidinha, questionando a realidade e a teoria dos livros!!!



"Eu tive um sonho, vou te contar..."

(Kid Abelha)


Tears For Fears - Break It Down Again.
[Vício é caso sério! Risos!]



.:: Por Louise Gracielle, às 8:19 PM.




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.:: quinta-feira, março 17, 2005

O Silêncio das Estrelas

Têm feito belos dias por aqui, mas noites bonitas têm sido raras. O céu sempre se avermelha, escondido pelas nuvens de verão. Mas outro dia a história mudou de figura e os aspiradores celestiais eliminaram rastros condensados e me deram a visão plena do firmamento edênico.

"Eu vi os céus, eu vi os céus!" - exclamo eu do meu quintal - "eu vi-a nua, toda nua!": vi toda beleza de uma noite, despida de seus véus de nuvem, e babei - encantei-me e me fascinei - com o brilho frio das estrelas...

Ah!, como não poder lembrar de tantas coisas boas que aconteceram nas noites enluaradas da minha vida? Tantas luas-cheias apreciadas com os amigos, tantos eclipses acompanhados com olhos ávidos, tantas "três-marias" procuradas e possíveis OVNIs apontados na imensidão negra acima de mim!...

Os olhos se prenderam nas estrelas. Deitei na pedra fria e contemplei um dos maiores espetáculos estáticos que as luzes da cidade, por inveja de tamanha opulência, reprimem nos cegando o olhar ao superior. Observei e estremeci-me de felicidade.

Felicidade que inicia um de seus intermináveis ciclos hoje. Recebo-a com esses braços abertos, mil agradecimentos por mais uma vitória, um sorriso largo no rosto e o brilho que furtei das estrelas colado em meus olhos...


"Se uma estrela aparecer
Não esconda seu olhar
Dê a ela uma chance de brilhar.
E dê asas à ilusão
Ao desejo, às vibrações
E a estrela entenderá
Seu coração.
Vai acender seu raio protetor
Cobrir de luz e cor
O seu destino.
Se uma estrela aparecer
Com vontade de brilhar
Junte a ela
Toda a luz do teu amor..."

(Versão: Vitor Martins)


Paralamas do Sucesso - Quase Um Segundo.
[Como eu amo essa música!]



.:: Por Louise Gracielle, às 5:13 PM.




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.:: sexta-feira, março 11, 2005

Mais Uma Estória Para Boi Dormir...

"Aquela cidade era atípica, comparada às outras do mundo (in)existente. Era tão bizarra e, de certa forma, assustadora que nenhum livro a mencionara, nenhuma boca pronunciara seu nome, nenhum ser "normal" comentara sobre ela. Era um sigilo de um Estado que se envergonhava de possuí-la..."


Mais um
conto, mais Metáphoras pra vocês!


Sarah Slean - Sweet Ones.



.:: Por Louise Gracielle, às 6:52 PM.




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.:: sexta-feira, março 04, 2005

   A Arte de Perdoar   

  • Sentimental, Eu Sou... #2

"Can you forgive me again?
I don't know what I said,
I never meant to hurt you..."

(Evanescence)

Quantas vezes, durante toda nossa difícil estadia no mundo da matéria, ouvimos esse mesmo pedido: "me perdoa?"? Podemos nos dizer saturados de pedidos de perdão, pendurados em dívidas ou como credores incríveis de um dom "divino humanizado" que é perdoar. Alguns jogam as desculpas para as mãos de Deus, com o belíssimo chavão "é Deus quem perdoa". Mas, sem estórias para boi dormir, perdão é a gente quem dá! Não?!

Você sabe perdoar? O que é perdoar pra você?

Essas perguntas talvez sejam umas das mais difíceis de serem respondidas, porque dependem do nosso estado emocional, da gravidade dos fatos e de nossos sentimentos por quem comete os deslizes. Porém, quando encaramos os fatos, percebemos que entre o "perdôo" e "não perdôo" não existe diferença alguma quando ainda somos capazes de lembrar o fato ocorrido. A velha história do "forgiven not forgotten" (perdoado, não esquecido) é mito, lenda, papinho manjado! Se algo está perdoado, é porque está esquecido! Se não foi removido da memória, então há remorso... E, todos nós sabemos, esquecer um acontecimento não é assim tão fácil, certo?

Aí que entra a mais nova teoria de uma mente espatifada como a minha: não existe perdão-profundo entre os humanos, apenas há a categoria superficial. Nesta, incluo as desculpas dadas de jeito forçado ou as que ainda deixam na memória o que se passou. Por mais que tentemos esquecer, não conseguimos, visto que ainda não nos dotaram de tecla delete. Reviramos fatos, pescando coisas do passado, mesmo que sem mencioná-las, mas tendo-as bem frescas à mente. Naquele grupo, estão os pequenos acidentes do dia-a-dia - como um safanão na cara da outra pessoa totalmente acidental, no meio da muvuca de adolescentes desesperados descendo a escadaria do colégio. Esses fatos a gente perdoa numa boa (apesar do vexame instantâneo)! Isso sim é que é perdão! Nem sequer ficaremos lembrando, dias (ou mesmo horas) mais tarde, o pequeno incidente!

Então é isso, perdoar é esquecer. O que é o nosso "perdão sem esquecimento" seria uma máscara sobre a verdade, uma tentativa de recomeçar, de dar mais uma chance... Talvez essa intenção de "dar mais uma chance" seja a mais nobre característica humana, mas o perdão...ah, não...o verdadeiro perdão inexiste na prática para os erros graves! E fica como clichê criticado, mas adotado: só Deus perdoa!


[momento pessoal]

Eu não sei de vocês, mas sou bastante rígida e cética em relação ao pedido de desculpas. Custo a acreditar nele e custo o dobro a concedê-lo. Acredito que as pessoas tenham de "pré-pensar" um trilhão de vezes seus atos, não agir por um impulso (ou instinto) irracional e estúpido. Se temos uma mente brilhante, devemos usá-la!

Isso não quer dizer que eu não me arrependa de coisas que já tenha feito, mas quando peço perdão, evito ao máximo tocar na ferida... E quando sou magoada por alguns amigos - o mais típico -, dependendo da gravidade do que dizem pelas minhas costas ou cara a cara, choro, esperneio e não consigo voltar a amizade ao que era antes!... Fazer o quê?!

[/momento pessoal]

"You're forgiven, not forgotten
You're not forgotten"

(The Corrs)

Paulinho Moska - Ímã.


.:: Por Louise Gracielle, às 5:53 PM.




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