![]() Louise Gracielle. MySpace pessoal MySpace da minha banda, Aknatha Orkut da Aknatha YouTube da Aknatha dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 julho 2005 setembro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 dezembro 2006 Página principal Extreme Tracking Haloscan Hiper Contador iMood Pink Floyd Ruy ![]() |
.:: sábado, março 26, 2005 Sonhos sem pé nem cabeça, sequer possuindo um tronco, são meus prediletos! Imaginação não me falta no instante em que fecho os olhos, apago a luz e "boa noite, Cinderela!". Alguns são recorrentes, outros engraçados, outros assustadores... Sinopses dos principais pra vocês:
Entre idas e vindas, indagações e viagens, chegamos a uma conclusão: não confie no que você aprende no colégio! Vem uma notícia na TV e te bota doidinha, questionando a realidade e a teoria dos livros!!!
.:: Por Louise Gracielle, às 8:19 PM. .:: quinta-feira, março 17, 2005 Têm feito belos dias por aqui, mas noites bonitas têm sido raras. O céu sempre se avermelha, escondido pelas nuvens de verão. Mas outro dia a história mudou de figura e os aspiradores celestiais eliminaram rastros condensados e me deram a visão plena do firmamento edênico. "Eu vi os céus, eu vi os céus!" - exclamo eu do meu quintal - "eu vi-a nua, toda nua!": vi toda beleza de uma noite, despida de seus véus de nuvem, e babei - encantei-me e me fascinei - com o brilho frio das estrelas... Ah!, como não poder lembrar de tantas coisas boas que aconteceram nas noites enluaradas da minha vida? Tantas luas-cheias apreciadas com os amigos, tantos eclipses acompanhados com olhos ávidos, tantas "três-marias" procuradas e possíveis OVNIs apontados na imensidão negra acima de mim!... Os olhos se prenderam nas estrelas. Deitei na pedra fria e contemplei um dos maiores espetáculos estáticos que as luzes da cidade, por inveja de tamanha opulência, reprimem nos cegando o olhar ao superior. Observei e estremeci-me de felicidade. Felicidade que inicia um de seus intermináveis ciclos hoje. Recebo-a com esses braços abertos, mil agradecimentos por mais uma vitória, um sorriso largo no rosto e o brilho que furtei das estrelas colado em meus olhos...
(Versão: Vitor Martins)
.:: Por Louise Gracielle, às 5:13 PM. .:: sexta-feira, março 11, 2005 "Aquela cidade era atípica, comparada às outras do mundo (in)existente. Era tão bizarra e, de certa forma, assustadora que nenhum livro a mencionara, nenhuma boca pronunciara seu nome, nenhum ser "normal" comentara sobre ela. Era um sigilo de um Estado que se envergonhava de possuí-la..." Mais um conto, mais Metáphoras pra vocês!
.:: Por Louise Gracielle, às 6:52 PM. .:: sexta-feira, março 04, 2005
"Can you forgive me again? I don't know what I said, I never meant to hurt you..." (Evanescence) Quantas vezes, durante toda nossa difícil estadia no mundo da matéria, ouvimos esse mesmo pedido: "me perdoa?"? Podemos nos dizer saturados de pedidos de perdão, pendurados em dívidas ou como credores incríveis de um dom "divino humanizado" que é perdoar. Alguns jogam as desculpas para as mãos de Deus, com o belíssimo chavão "é Deus quem perdoa". Mas, sem estórias para boi dormir, perdão é a gente quem dá! Não?! Você sabe perdoar? O que é perdoar pra você? Essas perguntas talvez sejam umas das mais difíceis de serem respondidas, porque dependem do nosso estado emocional, da gravidade dos fatos e de nossos sentimentos por quem comete os deslizes. Porém, quando encaramos os fatos, percebemos que entre o "perdôo" e "não perdôo" não existe diferença alguma quando ainda somos capazes de lembrar o fato ocorrido. A velha história do "forgiven not forgotten" (perdoado, não esquecido) é mito, lenda, papinho manjado! Se algo está perdoado, é porque está esquecido! Se não foi removido da memória, então há remorso... E, todos nós sabemos, esquecer um acontecimento não é assim tão fácil, certo? Aí que entra a mais nova teoria de uma mente espatifada como a minha: não existe perdão-profundo entre os humanos, apenas há a categoria superficial. Nesta, incluo as desculpas dadas de jeito forçado ou as que ainda deixam na memória o que se passou. Por mais que tentemos esquecer, não conseguimos, visto que ainda não nos dotaram de tecla delete. Reviramos fatos, pescando coisas do passado, mesmo que sem mencioná-las, mas tendo-as bem frescas à mente. Naquele grupo, estão os pequenos acidentes do dia-a-dia - como um safanão na cara da outra pessoa totalmente acidental, no meio da muvuca de adolescentes desesperados descendo a escadaria do colégio. Esses fatos a gente perdoa numa boa (apesar do vexame instantâneo)! Isso sim é que é perdão! Nem sequer ficaremos lembrando, dias (ou mesmo horas) mais tarde, o pequeno incidente! Então é isso, perdoar é esquecer. O que é o nosso "perdão sem esquecimento" seria uma máscara sobre a verdade, uma tentativa de recomeçar, de dar mais uma chance... Talvez essa intenção de "dar mais uma chance" seja a mais nobre característica humana, mas o perdão...ah, não...o verdadeiro perdão inexiste na prática para os erros graves! E fica como clichê criticado, mas adotado: só Deus perdoa! [momento pessoal] Eu não sei de vocês, mas sou bastante rígida e cética em relação ao pedido de desculpas. Custo a acreditar nele e custo o dobro a concedê-lo. Acredito que as pessoas tenham de "pré-pensar" um trilhão de vezes seus atos, não agir por um impulso (ou instinto) irracional e estúpido. Se temos uma mente brilhante, devemos usá-la! Isso não quer dizer que eu não me arrependa de coisas que já tenha feito, mas quando peço perdão, evito ao máximo tocar na ferida... E quando sou magoada por alguns amigos - o mais típico -, dependendo da gravidade do que dizem pelas minhas costas ou cara a cara, choro, esperneio e não consigo voltar a amizade ao que era antes!... Fazer o quê?! [/momento pessoal] "You're forgiven, not forgotten You're not forgotten" (The Corrs) ![]() .:: Por Louise Gracielle, às 5:53 PM. |