![]() Louise Gracielle. MySpace pessoal MySpace da minha banda, Aknatha Orkut da Aknatha YouTube da Aknatha dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 julho 2005 setembro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 dezembro 2006 Página principal Extreme Tracking Haloscan Hiper Contador iMood Pink Floyd Ruy ![]() |
.:: quarta-feira, dezembro 29, 2004 Aquele era o ano de 1996. Estava na minha segunda série, época em que eu, estupefata, acompanhava a divisão da minha classe: os projetos-de-patricinhas dominando a mentalidade das menos favorecida$ e arrastando consigo súditos da ordem masculina. Eu apenas observava, meus oito anos não me faziam ter lá tanta consciência do que eu via.
Naquele ano, tivemos nosso primeiro contato com os bichinhos - eis que nos apresentavam as aulas práticas! Estudávamos a metamorfose dos anuros. E, como todo grupo de crianças curioso e criativo, "tia, pode trazer girino?!" e a tia: "pode, Matheus!". Que venham os girinos! E eles vieram. Aquelas larvinhas esquisitas (que minha irmã já matou tanto, achando que fossem "micóbio, mãe!"), como que constrangidas com os olhares furtivos que lhes eram lançados pelos pirralhos durante as aulas, cresceram e (com tiroxina "em falta") viraram sapos. Sapinhos, na verdade. Coisas pretas, minúsculas, todas juntas num cubículo de aquário. Todos olhavam, admirados: "olha que bonitiiinho, tia!". Ao lado do aquário, como o superprotetor da prole, lá estava o rei da diversão: Matheus, o proprietário dos girinos. Sim, ele era o proprietário dos girinos, não dos sapos - diziam as crianças. Começava, assim, a guerra pela posse dos anuros. Surgiram os posseiros, que escondiam alguns anfíbios no material e "home, sweet home". Outros (outras, melhor dizendo) vinham com "Matheus, me dá um sapinho desse?" e 'Theuzinho dava. Menininhas espertinhas, não? Eu era doida pra pedir um também (sem tanto lero-lero como as outras, é claro), mas a disputa pelo espaço entre o futuro membro anfíbio da família e o membro quelônio já integrado não ia dar muito certo. Minha mãe teria um faniquito. Fiquei chupando o dedo, pois. Mas eu tinha uma amiga chamada Letícia que conseguiu adquirir, por doação do verdadeiro proprietário, um anuro. Senti-me a perfeita conselheira de "como tratar do animal de cara feia", já que havia estudado o nosso bom livro de Ciências de trás pra frente, de frente pra trás. Ela não me deu ouvidos, sequer quis me apresentar a criaturinha (será que ela pretendia beijar o sapo e temia que eu o fizesse antes?! Oh, Deus, que imaginação!). Fiquei profundamente magoada; porém, não o demonstrei. E a vida continuou... Até uma semana depois. O sapo da Letícia acabou morrendo. E ela me disse "por que eu não aceitei sua ajuda?" - com coisa que eu tinha dom pra veterinária! O mais estranho foi que os anfíbios morreram coletivamente. Da coleção de girinos que havia infestado minha sala e tomado conta das nossas atenções, nem unzinho sobreviveu. E aí o Matheus deixou de ser o herói dos projetos-de-patricinhas da minha sala e animaizinhos foram proibidos de entrarem no colégio. A solução da professora desconsolada foi avançar em botânica. Mas até as plantas carnívoras não foram aceitas e ficamos nas melancólicas violetas suando e pingando, abafadas dentro de um saco plástico. Começavam mal minhas aulas de Biologia... "Sapo cururu, na beira do rio..." (Popular) ![]() .:: Por Louise Gracielle, às 6:18 PM. .:: sábado, dezembro 25, 2004 Desde a primeira vez em que pus meus pés na água do mar (1998), fim de ano me provoca uma súbita vontade de escrever. No início, eram as cartas à Yemanjá, as quais nunca foram entregues e que guardo até hoje. Agora são inúmeras frases que brotam no pensamento tão velozmente que a caneta não consegue agir perfeitamente: as palavras fogem. Mas o desejo de escrever permanece aqui dentro, inabalável.
Não sou mais a Louise cheia de aspirações impossíveis, que confiava em uma deusa a realização de tudo. Meus pés estão mais no chão, graças ao passar dos anos. (Porém, não cobrem de mim a maturidade que não poderia nunca, na idade em que me encontro, possuir. Se meus risos são mais elevados do que deveriam, se minha fala leva tamanha informalidade e intimidade, saibam que tudo isso é resquício de uma infância que permanece em mim a fim de que não me torne uma pessoa antipática, um ser casmurro.) E 2004 me reservou boas coisas, apesar de eu não o ter feito tão proveitoso a mim e ao próximo... Diria que contei com a sorte e a coragem ficou estacionada no tempo (em 2002, pra ser bem sincera). Alegro-me por poder olhar para trás e dizer que fecho meu ano sem mágoas de ninguém, sem brigas que abalassem meus relacionamentos. Ao contrário, se tive desentendimentos, todos me alertaram para alguns pontos que minha emoção encobria, como, por exemplo, o caminho errôneo que eu ia dando a algumas amizades... Aprendi bastante, formei novas visões, amadureci um pouco mais. Alegro-me por ter reconhecido amigos que, virtuais ou não, proporcionaram à Dona Louise aqui momentos de maravilhosa distração! E sou grata a todas as pessoas especiais que se fizeram presentes via Internet ou via um bom papo cara-a-cara. Peço desculpas a essas mesmas criaturas por ter sido chata muitas vezes, por não ter dito as coisas que queriam ouvir ou por ter calado alguns assuntos importantes... Vocês fizeram meu ano valer a pena! Que 2005 seja um belíssimo espetáculo! Sejamos atores, dançarinos, figurantes, diretores de nossas vidas! "Come on and do it! You gotta make it real!" (Spice Girls)
![]() .:: Por Louise Gracielle, às 2:08 PM. .:: quarta-feira, dezembro 22, 2004 Quanto tempo dura o tempo?
Sabe, fiz a mim mesmo essa pergunta quando tinha uns 10 anos de idade... Achava que acabara de descobrir algo imensamente novo, algo que ninguém nunca antes tivesse pensado, uma pergunta até então, para mim, sem nenhuma resposta plausível... Hoje então, desacreditei nisso que o homem criou... O tempo... Penso que tal instituição não existe, que é mais uma das amarras da nossa pseudo-racionalidade... O tempo é tão mutável... e com ele vão outros conceitos como o do espaço... Quanto tempo dura um minuto? Quando você está dormindo, ou quando está esperando alguém ao telefone? E um dia? Um dia de acampamento ou de prova? Um ano? De intercâmbio ou de cadeia? E quando falamos em uma vida inteira... Quanto tempo dura? Quanto tempo temos? Às vezes imagino minha vida como uma festa, que passa rápido e na qual às vezes estou bêbado demais para notar o que está acontecendo... Mas vou fazer dela uma espera tediosa para que eu possa analisar e notar cada minuto? Afinal, quanto tempo dura o tempo? Durmo à tarde algumas vezes... Quando acordo, apenas um minuto depois de ter deitado (na contagem terrestre umas 3 horas) penso como naquele momento o mundo andou, coisas foram descobertas e pessoas se foram... Imagino como se estivesse estado em uma câmara de criogenia (aquela que congela as pessoas) por séculos... E não é a mesma coisa??? O tempo não dura... Ele passa... ( Por Eduardo Malvacini. ) =*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*=*= Em breve eu volto a escrever uns textos pro blog! Minha criatividade voltará! [Risos!] "I close my eyes only for a moment and the moment is gone..." (Kansas) ![]() .:: Por Louise Gracielle, às 1:05 PM. .:: domingo, dezembro 19, 2004 Simplesmente não tenho o que dizer. Todas as idéias que eu tive de post já foram por água abaixo. Estou em crise de criatividade. Haja paciência! Como meu próprio título diz, futilidade é a minha salvação! Vamos falar de coisas bestas!
Esta semana foi meu vestibular seriado. Segunda vez que eu saio desesperada de casa, com o coração na mão, pra fazer prova de alguma coisa sem noção. E dessa vez me deparei com uma banca um tanto quanto enjoada pra criar questões de prova. Enjoada porque achei algumas perguntas muito mal formuladas. Teria sido por falta de paciência daquelas pessoas superpoderosas? Provavelmente, sim. Estudei o ano inteiro a maldita ótica (Física) e não vi nem OI dela na prova. Revoltante? Sim, era a matéria mais fácil! Mas não, a banca tinha de cobrar matéria do ano passado para ninguém lembrar: momento angular! Fala sério... Vou parar a indignação por aqui, senão fico até depois de amanhã nesse drama enjoado. E eu nem estou preocupada com PISM, não. Minha preocupação atual é "o que farei nas férias?!". Estava cheia de planos. Abarrotada deles! Mas desisti de 2/3 de tudo... Desânimo! Acho que vou sair agora ou ver algum filme. Melhor... Fui! "Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto, eu tô voltando!"
(Simone) ![]() .:: Por Louise Gracielle, às 10:31 AM. .:: domingo, dezembro 05, 2004 Hoje eu farei um post "curto" (milagre!)... Estive mergulhada em preocupações essa semana, mas tive tempo pra pensar em duas coisas. Vamos a elas:
Enfim, post estúpido só para atualização. Estarei ausente do mundo virtual até o dia 17 de dezembro. É que de 14 a 17 deste mês estarei fazendo vestibular seriado (PISM) e preciso me preparar para ele. Meu futuro depende disso (infelizmente)! (E já com a cabeça nos dias-de-nada-para-se-fazer que estão chegando, novos planos vêm surgindo para a Ladybird aqui. Estas férias serão indescritíveis!) "I've caught myself smiling alone..." (The Corrs)
.:: Por Louise Gracielle, às 8:19 PM. |